PM ACUSADO DE MANDAR MATAR PATRÍCIA ACIOLI É CONDENADO A 36 ANOS DE PRISÃO.

julgamento do tenente-coronel da Polícia Militar, Cláudio Luiz de Oliveira, acusado de ser o mentor do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011
julgamento do tenente-coronel da Polícia Militar, Cláudio Luiz de Oliveira, acusado de ser o mentor do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 2011.
Marly e Simone Acioli, mãe e irmã da juíza Patricia Acioli, acompanham o julgamento do tenente da Polícia Militar.
Marly e Simone Acioli, mãe e irmã da juíza Patricia Acioli, acompanham o julgamento do tenente da Polícia Militar.

RIO – O tenente-coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira foi condenado nesta sexta-feira (21) a 36 anos de prisão acusado de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em 2011, de acordo com a rádio CBN. Cláudio começou a ser julgado às 9h10 desta quinta-feira(20) pelo Tribunal do Júri de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e a sentença foi proferida aproximadamente às 3h desta sexta-feira.

Cláudio Luiz, que à época do crime era comandante do 7º Batalhão da PM, em São Gonçalo, município vizinho de Niterói, onde a juíza Patrícia trabalhava, foi considerado culpado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, mediante emboscada e com o objetivo de assegurar a impunidade da série de crimes) e por formação de quadrilha armada.

Patrícia Acioli era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo quando foi morta, em 11 de agosto de 2011, com 21 tiros, em frente ao condomínio onde morava, em Niterói. A magistrada atuava em diversos processos em que os réus, policiais militares, estavam envolvidos em supostos autos de resistência, como são registrados os casos em que há troca de tiros e policiais matam seus oponentes.

Dos 11 policiais militares réus no caso de assassinato da juíza Patrícia Acioli, seis já foram condenados antes de Cláudio: Carlos Adílio Maciel dos Santos, Jefferson de Araújo Miranda, Júnior Cezar de Medeiros, Sergio Costa Júnior e Daniel dos Santos Benitez Lopes. Até agora, nenhum foi expulso da corporação, embora a sentença já tenha transitado em julgado. Mais quatro réus serão julgados em 3 de abril.

 

 

FONTE: Agência Brasil

 

 

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