MARANHÃO- Uma fazendeira foi detida nessa terça-feira (25) ao se recusar a sair da reserva indígena Awá-Guajá, no Maranhão. A Força Nacional e a Polícia Federal passaram o dia tentando convencer a mulher a sair da área. Ela ameaçava se matar ateando fogo na residência, segundo relatos de moradores.
A fazendeira Maria Vilma da Silva precisou ser dominada pela polícia. No começo da noite ela foi detida numa base do exército em São João do Caru. Ela prestou depoimento e foi liberada, mas vai responder a um processo por obstrução da Justiça.
As tropas da Força Nacional acompanham as ações de despejo na reserva indígena Awá-Guajá, no noroeste do Estado. A Funai está usando tratores para demolir casas construídas nas terras indígenas Awá-Guajá. A Justiça Federal deu um prazo de 40 dias para que os não índios saiam da reserva. Uma área com 116 mil hectares destinadas aos Awá-Guajás, uma das etnias mais ameaçadas so planeta. Cerca de 427 famílias foram notificadas.
FONTE: G1MA