A Justiça Federal em Alagoas condenou o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o empresário Zuleido Veras, da construtora Gautama, pelo desvio de mais de R$ 5 milhões em uma obra de drenagem em Maceió.
Lessa pegou 13 anos de prisão; Zuleido foi condenado a oito anos de reclusão.
Lessa e Zuleido são dois dos personagens da Operação Navalha. Realizada em 2007 pela Polícia Federal, a ação desbaratou uma quadrilha que fraudava obras em nove estados, incluindo o Maranhão.
O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) chegou a ser preso e algemado pela Polícia Federal, acusado de receber um carro Citroën C-5 no valor de R$ 110 mil.
Segundo a acusação, seria uma propina pela liberação de dinheiro para o pagamento de pontes que a Gautama deveria ter construído no Estado.
No Maranhão, o esquema da Gautama envolvia ainda o ex-governador Jackson Lago (PDT), familiares seus e alguns secretários de sua administração.
Denunciado no chamado ‘Evento Maranhão’, José Reinaldo segue aguardando julgamento na Justiça Federal do Estado.
Além de José Reinaldo, o Ministtério Público Fedral denunciou, no Maranhão, o ex-secretário de Planejamento Aziz Santos; o ex-procurador-geral do Estado Ulisses César Martins Souza; o ex-chefe da Representação do Maranhão em Brasília, Wagner Lago; além de Alexandre Lago e Francisco de Paula Lima Júnior, sobrinhos do falecido governador Jackson Lago (PDT).