Na manhã desta terça-feira (16), foi encontrado, por um pescador, o corpo de Raimundo Nonato Pereira dos Santos Filho de 35 anos sendo a terceira vítima do naufrágio que aconteceu entre os municípios de Humberto de Campos e Primeira Cruz. O corpo é do homem que, embriagado, caiu do barco, gerando o tumulto que ocasionou o naufrágio. Ainda nessa segunda, dois corpos foram encontrados por equipes de resgate.
O corpo de Raimundo Nonato esta sendo velado no cemitério Municipal de Humberto de Campos, como tambem já se encontra ancorada a embarcação do naufrágio na cidade de Primeira Cruz, com capacidade para 25 pessoas, transportava 16 passageiros, que vinham de um aniversário no município de Primeira Cruz. Ao chegar à localidade Boca do Alegre, um dos passageiros, supostamente embriagado, acabou caindo na água. A mãe do rapaz, na tentativa de salvá-lo, se debruçou em uma das extremidades do barco, juntamente com outros passageiros, o que acabou fazendo com que o barco virasse.
Toda informação foi na contribuição do investigador de Polícia civil Tony Martins da DEPOL de Humberto de Campos.
A Capitania dos Portos do Maranhão informou que vai começar a coletar mais informações sobre o naufrágio. Segundo o Capitão de Mar e Guerra Jair dos Santos Oliveira, a Marinha possui uma informação preliminar de que, além de pessoas, a embarcação envolvida no acidente poderia estar transportando duas motocicletas.
O capitão confirmou que duas pessoas morreram após o acidente e uma não foi encontrada, mas nenhum dos sobreviventes foi ouvido até o momento. “Nossa equipe foi encaminhada para o local do naufrágio e ainda não foi possível ter estes depoimentos porque a maioria das pessoas que sobreviveram estavam ainda muito abaladas ou cuidando dos enterros. Acredito que somente nesta terça possamos ter condições melhores de fazer isso”, explicou.
O inquérito que vai apurar as causas do acidente terá uma duração mínima de 90 dias. Uma das informações que será investigada é justamente o suposto transporte veículos. “O que nós temos até o momento são informações de denúncias, que serão investigadas. Nós precisamos saber, por exemplo, se o barco possuía autorização para transportar veículos e se esse transporte era feito no mesmo espaço destinado às pessoas, porque eles precisam estar acondicionados em um local específico”, afirmou.
