MARANHÃO – Acompanhas de advogado, as irmãs Tainá dos Santos e Taynara dos Santos, principais suspeitas do homicídio da jovem Kelrry Mouzinho, de 25 anos, na cidade de Matinha, apresentaram-se na Delegacia Regional de Rosário, a 67 km de São Luís, por volta de 12h40 desta quarta-feira (10).
Já fora do período de flagrância do crime, e como não havia decretação de prisão, as duas irmãs foram liberadas para responder em liberdade. Elas deverão atender a novas solicitações para depoimento na Policia Civil do Maranhão.
Na delegacia, o delegado regional Mário Vicente interrogou as irmãs sobre o caso, questionando se elas confessavam a autoria do crime, porém as mulheres foram orientadas pelo advogado a não prestarem qualquer esclarecimento. O advogado orientou as irmãs a falarem apenas na cidade de Matinha, diante do delegado que vai presidir o inquérito policial.
Como já passou o estado de flagrância, as mulheres não ficaram detidas e se comprometeram a se apresentar na cidade de Matinha, assim que for designado um delegado para assumir as investigações.
Segundo o delegado Armando Pacheco, da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), já foram ouvidas três testemunhas sobre o caso.
Com o depoimento dessas pessoas e o exame cadavérico da vítima, a Polícia Civil irá representar pela prisão das autoras. Como elas se apresentaram espontaneamente, dificilmente o juiz vai determinar a prisão das irmãs.
Sobre o crime
Segundo o delegado Armando Pacheco, a confusão entre a vítima e as irmãs começou no último domingo (7), em um bar de Matinha. Depois, as três continuaram a discussão nas redes sociais.
Na terça-feira (9), por volta de 11h da manhã, Kelrry Mouzinho estava na porta de casa, quando as irmãs foram ao local e reiniciaram a discussão e uma dela deu seis facadas na vítima. Um dos golpes atingiu a artéria femoral de Kelrry, que morreu no local. Nos próximos dias, o delegado responsável pelo caso poderá pedir a prisão temporária, ou mesmo preventiva, das duas irmãs assassinas.