VEREADOR,MÉDICA E PM SÃO ACUSADOS PELA MORTE DO EMPRESÁRIO EM ITAPECURU-MIRIM

O vereador Abrão Nunes, o PM Carlos Alberto e a médica Lúcia Regina, acusados pela morte de George Campos
O vereador Abrão Nunes, o PM Carlos Alberto e a médica Lúcia Regina, acusados pela morte de George Campos.

 

EMPRESÁRIO ASSASSINADO GEORGE CAMPOS
EMPRESÁRIO ASSASSINADO GEORGE CAMPOS.

 

Foram presos, na manhã de quinta-feira (7), por volta das 7h, em Itapecuru-Mirim, quatro integrantes de uma quadrilha acusada pelo assassinato do empresário e comerciante George Siqueira Campos, conhecido como “Geo”, de 51 anos. O homicídio ocorreu no dia 16 de julho de 2011, naquele município, distante 120 km de São Luís. Entre os presos está a viúva da vítima, que seria a mandante do crime, identificada como Lúcia Regina Mendonça Bastos, que é médica, com especialidade em Pediatria.

Segundo informações da polícia, a ação criminosa teve motivação passional, uma vez que o comerciante morto teria começado a humilhar e a maltratar a médica, após ter descoberto uma relação extraconjugal da esposa, com outro membro do bando, Adonis Gomes Martins, foragido da Justiça. Sem contar que um seguro de vida, em nome de “Geo”, no valor de R$ 200 mil, também seria o alvo do bando. As prisões aconteceram em cumprimento a mandados de prisão temporária expedidos pela Comarca de Itapecuru, por conta deste homicídio.

Além da pediatra, foram capturados dois PMs reformados, identificados como Carlos Alberto dos Santos Silva e Abraão Nunes Martins Neto, que é vereador daquela cidade, pelo PTdoB, e irmão de Adonis Gomes, que conseguiu escapar ao cerco policial, evadindo-se de sua residência antes mesmo da chegada da polícia; bem como Benedita de Araújo Melo, conhecida como “Boneca”.

De acordo com o delegado Cesar Veloso, da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), Lúcia Regina e seu amante teriam contratado Carlos Alberto, por uma quantia no valor de R$ 50 mil, para o assassinato de “Geo”; sendo que metade do dinheiro seria pago logo no início das negociações, e o pagamento da outra parte só seria efetuado após o “serviço feito”. “Boneca”, segundo o delegado, foi a responsável por guardar a arma do crime.

A vítima era dono de uma empresa de representação comercial da área de materiais de construção, no centro de Itapecuru-Mirim; e, segundo informações veiculadas em blogs e jornais locais na época do crime, ele tinha envolvimento com agiotagem sendo, também, investigado por um homicídio ocorrido naquela região. “Geo” foi morto em frente a uma loja de venda de celulares, por volta das 10h do dia 16 de julho de 2011, quando levou dois tiros na nuca, por dois suspeitos, que estavam em uma moto Bros vermelha. O empresário deixou duas filhas.

A prisão dos suspeitos foi realizada por meio de uma operação conjunta entre a SPCI, a Delegacia Regional daquele município e o Grupo Tático Aéreo (GTA). A polícia, agora, está em busca dos executores do crime. O vereador também foi autuado por porte ilegal de arma de uso restrito; tendo em vista que, na casa dele, foram encontradas duas pistolas e duas espingardas. A quadrilha foi apresentada na SPCI e conduzida ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde os acusados irão aguardar, presos, a decisão da sentença condenatória relativas às suas respectivas acusações.

 

 

 

 

FONTE: JORNAL PEQUENO

 

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