MULHER TEM A CABEÇA RASPADA E O ROSTO QUEIMADO COM FERRO EM SUA CASA.

CABEÇA RASPADA
CABEÇA RASPADA (FIGURA ILUSTRATIVA)

 

Uma sequência de agressões praticadas contra uma mulher de 30 anos é apurada pela polícia desde a madrugada de quinta-feira, em Joinville. A vítima,  moradora de um conjunto residencial do bairro Itaum, na zona Sul da cidade, foi surpreendida pelo agressor quando chegou em seu apartamento após uma viagem a Tubarão.

Conforme a Polícia Militar, o invasor teria desativado a energia elétrica da casa dela para esperá-la. Depois, usando alguma substância dopante em um pano, deixou a mulher inconsciente, por volta da 1 hora.

Além de possivelmente ter sido vítima de estupro — a avaliação médica não confirma se houve violência sexual —, a mulher teve parte do cabelo raspado e sofreu queimaduras no rosto, provocadas com o uso de um ferro de passar roupa.

Ela acordou às 3 horas, amarrada, e gritou por socorro. Um soldado da Polícia Militar, que mora no mesmo prédio, ouviu os gritos por ajuda e foi um dos primeiro a socorrê-la. A porta do apartamento teve de ser arrombada.

A vítima se recupera no Hospital da Unimed. O criminoso ainda é procurado. A suspeita da PM é de que, por causa das circunstâncias, a ação tenha sido premeditada.

— Quem fez isso sabia dos horários dela, tinha informações sobre ela. No contato com a polícia, a vítima comentou sobre umas duas pessoas que possivelmente poderiam prejudicá-la, mas nesse momento isto não passa de despeculação — aponta o tenente da Polícia Militar, Ruy Teixeira Júnior.

Segundo o tenente, o local permaneceu isolado durante a madrugada à espera do Intituto-geral de Perícias (IGP) e da Polícia Civil, que não compareceram à cena do crime durante a noite.

O diretor do IGP em Joinville, Rid Garcia dos Santos, diz que o perito de plantão informou à PM que, como o caso não se tratava de flagrante ou morte, só compareceria ao local a pedido da Polícia Civil.

De acordo com o delegado plantonista Wanderson Alves Joana, os agentes da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) e a perícia do IGP foram avisados e no começo da manhã foram até o local. A coleta dos materiais será reunida e encaminhada para a Delegacia de Proteção à Mulher, ao Idoso e à Criança.
—Foi um crime muito grave, com requintes de tortura. Será instaurado o inquérito policial—, informou o delegado.

 

 

 

 

FONTE: A GAZETA

 

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