O secretário municipal de Educação, Geraldo Castro (PCdoB), exonerou esta semana a mais poderosa secretária-adjunta da pasta, Kariádine Maia (PDT).
Aliada do deputado federal Weverton Rocha (PDT), a também pedetista era tida como toda-poderosa na Semed. Antes da confirmação de Castro no posto – quando da saída de Allan Kardec -, ela chegou a ser cotada e cavava espaços para a assunção ao comando da Educação na capital. No dia da nomeação do comunista, a expressão da adjunta não era das melhores.
O blog do Gilberto Léda apurou que, como não conseguiu ser efetivada como titular, ela encabeçou um movimento de boicote ao secretário nas escolas municipais, o que levou à decisão de exonerá-la.
Na quarta-feira (29), ao saber que cairia, a pedetista ainda mandou algumas indiretas ao secretário. “Educação se faz sem cor partidária, sem midiatismo e sem demagogia”, escreveu, em sua página pessoal no Facebook (veja ao lado).
A demissão de Kariádine acaba por trazer à tona uma crise entre o PDT e o PCdoB que, se não estava debelada, pelo menos era velada. Para evitar maiores problemas, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) manteve com Weverton o direito de indicar a substituta da agora ex-adjunta.