CADÊ A SEGURANÇA DO MARANHÃO: SARGENTO DA PM E ESPOSA SÃO MORTOS COM VÁRIOS TIROS.

SECRETARIA DE SEGURANÇA DO MARANHÃO
SECRETARIA DE SEGURANÇA DO MARANHÃO

 

SÃO LUÍS – Uma tragédia foi registrada nesse domingo (22), entre os bairros Vila Isabel Cafeteira e Cohab, em São Luís. Um sargento da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), identificado como Carlos Magno Pereira – de idade não divulgada –, e sua esposa, Rosângela Coqueiro Pereira, de 49 anos de idade, foram assassinados enquanto estavam em um bar da região.

Segundo as primeiras informações, uma pessoa chegou ao estabelecimento já atirando. A esposa do sargento tentou evitar o crime atravessando a trajetória dos tiros. Ela morreu a caminho do hospital. O sargento da PM-MA morreu no local.

O suspeito pelo crime, ainda, não foi preso. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Quaisquer informações sobre levem a polícia ao suspeito podem ser repassadas à Polícia Militar, pelo telefone 190, ou ao serviço Disque-Denúncia, que funciona 24h por dia pelos telefones (98) 3223-5800 (capital) e 0300-313-5800 (interior do Estado).

NOTA DE REPÚDIO DO PORTAL DO MUNIM SOBRE A SEGURANÇA DO ESTADO:

A população esta preocupada com a segurança do estado não se sabe qual o motivo que a governadora segura tanto esse Aluisio Mendes, porque até agora só vem piorando o sistema no estado, bandido matando polícia,invadindo delegacia, presos se matando e quem esta mandando é o bandido e o certo é que já esta preocupando até o congresso federal que ja se fala em até intervenção veja abaixo:

BRASÍLIA – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, pedindo informações atualizadas sobre a situação do sistema carcerário do estado. Roseana tem três dias de prazo para responder. Dependendo das informações enviadas, Janot vai pedir a intervenção federal no estado no Supremo Tribunal Federal (STF).

O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, enviaram representantes aos presídios do Maranhão nesta quinta-feira para realizar uma inspeção.

Somente este ano, mais de 50 pessoas morreram em um único presídio – o Complexo Penitenciário de Pedrinhas -, em São Luís, capital do estado. Na terça-feira passada, um conflito entre membros da mesma facção no Centro de Detenção Provisória resultou na morte de cinco presos. Três deles foram decapitados.

Foram ao estado o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Alexandre Saliba, e o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, Douglas Martins. A intenção é verificar as condições dos locais e eventuais descumprimentos à legislação que rege o sistema penitenciário, especialmente em relação ao respeito aos direitos humanos. Os representantes também querem verificar se o governo do estado está cumprindo seus compromissos no setor.

Além das mortes nas Pedrinhas, há a superlotação e a incapacidade do estado de separar os presos por critérios específicos, dando-lhes maior segurança. Ao todo, o complexo penitenciário abriga 2.200 presos. A maior penitenciária do estado tem capacidade, no entanto, para 1.700 presos. Os crimes ocorridos esta semana são investigados pela Delegacia de Homicídios.

De acordo com a Decretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão, o confronto teria tido início por conta da disputa dos presos pela liderança de uma facção criminosa. Facas artesanais teriam sido usadas para assassinar os rivais.

Ao todo, 59 mortes ocorreram este ano, cinco vezes mais que no ano passado, e quase 100 presos fugiram. A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu documento cobrando providências e deu prazo de 15 dias para o governo brasileiro informar as medidas que foram tomadas.

O Ministério Público reconheceu que a superlotação nos presídios do Maranhão é um desrespeito aos direitos humanos. Segundo o governo do estado, em março, será inaugurado um presídio de segurança máxima no Maranhão. No entanto, a unidade ainda não começou a ser construída. Em outubro, Roseana se comprometeu a regularizar a situação do sistema carcerário do estado. Ela já havia prometido construir, em seis meses, onze unidades prisionais, uma na capital e as outras no interior, para resolver o problema de superlotação de Pedrinhas.

 

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