Depois de mais de um mês internada no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília, Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, teve alta ontem, mas vai continuar na capital do país recebendo tratamento médico. Até o momento, ela ainda não sabe da morte da filha, Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que faleceu no dia 6 de janeiro, em conseqüências das queimaduras. Elas em companhia de Lorrane Beatriz, de um ano e cinco meses; Abyancy Silva Santos, de 35 anos; e Márcio da Cruz Nunes, de 37 anos, foram queimados durante um ataque ao ônibus Vila Sarney Filho II, no dia 3 de janeiro, realizado por integrantes de facções criminosas.
Ida a Brasília
No dia 9 de janeiro, a pedido da família, Juliane Carvalho foi transferida do Hospital Geral, na Madre Deus, para uma unidade especializada em tratamento de queimaduras do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília. A paciente deixou o Hospital Geral por volta das 19h em uma ambulância de Unidade de Suporte Avançada (USA), sob os cuidados de uma equipe médica, até o aeroporto Marechal Cunha Machado, no Tirirical. Neste ponto, já tinha uma aeronave com todo o equipamento clínico pronta para fazer a remoção da vítima até Brasília. A duração do vôo estava prevista para mais de duas horas e também foi acompanhada por médicos, enfermeiros e a sua mãe, Filomena Carvalho, de 49 anos.