SÃO LUÍS/MA – Na manhã dessa sexta-feira (07), o sargento Santos disparou tiros contra seu enteado, identificado como Jordy Alexandre Moraes Santos, de 27 anos, dentro de sua residência na região do Coroadinho, em São Luís. Os disparos foram feitos após o militar ter sido trancado em um quarto e ser agredido violentamente. Ele disse que não teve a intenção de matar, mas apenas se defender das agressões.
De acordo com relatos do próprio PM, que ficou com ferimentos na cabeça, o enteado é usuário de drogas e tem envolvimento em assaltos. “Ele resolveu se entregar para o crime e hoje, após de apossar de minha pistola, ele me trancou no quarto e tentou disparar dois tiros na minha cabeça, mas a arma falhou. Travamos luta corporal e eu pedi socorro e gritei pela minha mulher, pois eu estava sendo atingido por coronhadas”, disse o militar.
Na sequência, ele disse que lembrou que guardava um revólver na cabeceira da cama. “Ele continuava me espancando, mas consegui pegar o revólver e disparei dois tiros à queima roupa contra ele. Em seguida, sem controle, disparei mais dois. Agora vou aguardar. Ele está no centro cirúrgico e não sei se vai morrer”, completou o PM, em áudio distribuído em grupos de WhatsApp.
Preso em 2015 com pistola roubada da Aeronáutica Joerdy Santos foi preso em flagrante no dia 12 de novembro de 2015, por volta das 2h, tendo sido posto em liberdade no dia seguinte. Ele foi encontrado em posse ilegal de arma de fogo de uso restrito, calibre 9mm no interior de seu domicílio. Os PMs receberam uma denúncia anônima, via celular, de que vários indivíduos estavam traficando drogas e exibindo armas nas proximidades da 1ª Travessa São Bento, no bairro Bequimão.
No local indicado, encontraram um adolescente suspeito com certa quantidade de maconha, que informou residir em uma quitinete ali próximo há três dias, levando a guarnição até o local, onde estavam dois homens identificados como Jordy Alexandre Moraes Santos e João Matheus Azevedo Nunes.
Ao avistar os policiais, Jordy dispensou no chão uma pistola Taurus, calibre 9 mm, com três munições intactas, com a numeração raspada. A arma era de propriedade do Ministério da Aeronáutica. Jordy é um dos suspeitos da prática de roubo da citada arma das dependências do Centro de Lançamento de Alcântara.
Por esse crime, ele foi condenado a três anos de reclusão no dia 14 de maio de 2018. Ele também responde por violência doméstica e familiar contra a mulher.
FONTE: GILBERTO LIMA