SÃO LUÍS – O corpo do policial militar, Clenildo Souza Gomes, morto no último domingo (14), depois de ter sido baleado por dois suspeitos enquanto fazia a segurança de um açougue dentro da Feira da Liberdade, em São Luís, foi enterrado na tarde dessa segunda-feira (15), em meio a muitas homenagens, e comoção por parte de familiares e amigos da vítima. O caixão saiu da casa dele e seguiu em carro aberto acompanhado por viaturas da PM, Polícia Civil e até um helicóptero do GTA. Emocionados, os parentes mais próximos não quiseram gravar entrevistas. No cemitério, policiais cantaram o hino da corporação e fizeram disparos em reverência a Clenildo.
Para o Comandante-geral do Comando da Polícia Militar Zanoni Porto, Clenildo, que já estava em atividade há sete anos, morreu como um herói. “Um ato de bravura. É um policial que mesmo no chão conseguiu tombar dois desses bandidos. Isso já é conhecido nosso. O soldado Clenildo sempre vinha desenvolvendo um trabalho forte junto com GTM do 1º Batalhão na área do 1º Batalhão”.
A polícia ainda está investigando para saber quais foram os motivos que levaram a morte do PM. No momento, são duas hipóteses: a primeira é que o caso tenha sido motivado por latrocínio, que é roubo seguido de morte, e a outra é de que os dois suspeitos foram até o local somente para assassinar o soldado.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital. Conforme informações do delegado Jefrey Furtado, a hipótese mais plausível até agora é que tenha sido uma tentativa de latrocínio, mas só com o andamento das investigações é que o caso poderá ser resolvido. “A hipótese mais robusta até o presente momento levantada pela Polícia Civil é de que teria sido uma tentativa de latrocínio, entretanto, não descartamos a possibilidade desses indivíduos terem partido pra cima do policial militar”.
