O clima no Complexo de Pedrinhas é de otimismo e muita festa. Não será nenhuma surpresa se logo mais a noite tiver foguetórios, muita música e quem sabe até tiros pro ar.
É a comemoração da retirada do coronel Ivaldo Barbosa do comando das ações que não davam folgas aos bandidos presos em Pedrinhas.
Ivaldo foi afastado por causa das pressões de movimento como a Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos e entidades como a OAB, Defensoria Pública e Ministério Público e até, camufladamente, do secretário de segurança, Aluísio Mendes. Desde que levou os militares para dentro do Complexo Penitenciário, o número de revolta e mortes diminuiu e o poder de fogo dos criminosos reduziu.
É verdade sim, que houve represália das facções criminosas como os incêndios aos quatro ônibus, que resultou na morte de Ana clara e tiros em delegacias. Mas em seguida, por intermédio das ações do coronel Ivaldo, bandidos foram presos e outros retirados de circulação, além disso nove líderes de facções criminosas foram transferidos para presídios federais. A bandidagem tentou espernear, mas o coronel estava sempre ali presente. Sob o comando de Ivaldo Barbosa, militares impediram a entrada de armas e drogas no presídio, e tudo isso incomodou os criminosos. E aí os bandidos ameaçaram matar o coronel e os seus familiares; e foram mais longe, pediram aos movimentos sociais e entidades a cabeça do militar.
O coronel Ivaldo Barbosa teve a cabeça entregue de bandeja aos bandidos, mas sai de lá de corpo e cabeça erguidos com o dever da missão cumprida.
Lamentável que os bandidos enjaulados tenham conseguido tal ação.
FONTE: LUÍS CARDOSO