MAIS DE 100 BAIRROS FICAM SEM ÁGUA COM O ROMPIMENTO DE ADUTORA.

ADUTORA DO ITALUÍS
ADUTORA DO ITALUÍS

A adutora do Sistema Italuís rompeu, na tarde de sabado (8), provocando o desabastecimento em mais de 100 bairros de São Luís. O rompimento aconteceu no km 35 da BR-135. A previsão da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema) é que o reparo na tubulação seja concluído até a próxima terça-feira (11). Até lá, os bairros da capital enfrentarão um problema recorrente: a falta d’água.

Com o rompimento da adutora mais de 100 bairros da capital maranhense ficam com o serviço comprometido durante quatro dias. A informação foi repassada, em nota, pela Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (Caema), que se compromete em regularizar o abastecimento até a próxima terça.

A polução de São Luís aguada a recuperação do Sistema Italuís desde janeiro de 2012, quando a governadora Roseana Sarney assinou o Decreto Nº 27.997 declarando oficialmente situação de emergência na questão do abastecimento de água em São Luís.

Na época, o Secretario de Saúde, Ricardo Murad, convocou entrevista coletiva onde anunciou a construção de 60 poços artesianos para amenizar a situação do abastecimento de água na cidade.

Passados dois anos desde a promessa de construção destes poços e também da recuperação total e definitiva do Sistema Italuis, a população ainda não recebeu os benefícios do investimento de R$ 255 milhões anunciado pelo governo do estado.

Realidade

São Luís não é a única cidade do estado a sofrer transtornos com o problema da falta d’água. Carimbado como o estado com o pior fornecimento de água nos domicílios, a população do Maranhão enfrenta todos os anos os mesmos problemas no quesito abastecimento de água.

Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, indicam que o estado ainda apresenta desempenho muito inferior na comparação o país.

No Maranhão, 71,3% de domicílios contam com o benefício do abastecimento de água. Número ainda muito inferior ao Nordeste e ao Brasil, que fornecem este serviço a 85,4% e 80,6% da população, respectivamente.

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