MULHER SEQUESTRADA NA RAPOSA, MENTE E CONFESSA QUE NÃO ESTAVA GRÁVIDA.

superintendente de Polícia Civil da Capital, Katherine Chaves
superintendente de Polícia Civil da Capital, Katherine Chaves

 

A mulher que afirmou ter sido espancada e abusada sexualmente na última segunda-feira (19), em um matagal na cidade de Raposa, região metropolitana de São Luis, confessou à Polícia, nesta quinta-feira (22), que não estava grávida.

À superintendente de Polícia Civil da Capital, Katherine Chaves, a mulher de 25 anos, confessou que a gestação era psicológica e que por isso, não perdeu nenhuma criança no matagal onde foi estuprada.  “Ela não chegou a contar com detalhes, porque teria inventado essa história. Em um primeiro momento constatamos que ela teria algum problema psicológico, mas ela confessou que não havia bebê e essa parte ficou esclarecida. A respeito de um suposto estupro, ela não conseguiu esclarecer para a polícia como aconteceram os fatos”, afirmou a delegada.

Entenda o caso

Na segunda-feira, uma mulher de 25 anos, que disse estar grávida de seis meses, afirmou ter sido sequestrada na estrada da Raposa, espancada e estuprada em um matagal. Segundo familiares, ela teria conseguido fugir dos bandidos e teria tido o bebê no meio do mato. Contudo, a criança teria sumido.

O pai da mulher, que não quis se identificar, contou detalhes do caso. “Abusaram de minha filha. Botaram fio elétrico no seu pescoço e a sufocaram. Deram muito chute na barriga dela. No momento de descuido deles, ela conseguiu rastejar e fugir. Num determinado lugar ela sentiu vontade… sentiu contrações e ali ela abortou. Limpou a criança, botou a criança no colo, enrolou com uma blusa que ela tava vestida, tentou chegar o mais próximo possível, mas ela cansou e deixou o bebê em um determinado local, onde ela pudesse chamar alguém e a gente voltar a pegar a criança”, contou.

Como de costume, ela saiu de casa no carro da família pouco depois da meia noite para buscar o marido na parada de ônibus, na rodovia que liga Raposa a São Luís. Foi quando o veículo dela foi trancado por uma motocicleta em que estavam dois homens. O carona teria entrado no carro da vítima e a obrigado a desviar o caminho por uma estrada vicinal.

Com uma arma na cabeça, a jovem teria dirigido o carro por cerca de três quilômetros até uma área mais isolada do povoado Itapeua Cumbique. Lá, um terceiro homem já aguardava a vitima, que posteriormente, relatou à família, ter sido arrastada pelos cabelos para dentro do mato, onde foi brutalmente espancada e violentada sexualmente.

Depois de ter sido espancada, a jovem conseguiu escapar dos bandidos. Por dentro do mato ela se arrastou por mais um quilômetro até conseguir chegar a uma casa, onde foi socorrida pelos moradores.

Ainda na segunda-feira (19), a família e amigos da vítima fizeram buscas na área, mas não encontraram o corpo do bebê. As equipes do Corpo de Bombeiros começaram as buscas no dia seguinte.

A mulher contou também que um dos bandidos tinha um vidro de álcool e um bisturi nas mãos.  Ela esteve internada em um hospital particular da capital.

 

 

FONTE: G1

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