Mais uma vítima de violência na ilha de São Luís, dessa vez foi o soldado PM Gilson do 8º BPM que foi assassinado por causa de uma cerveja “choca”.
O crime aconteceu na madrugada de domingo (09/06) por volta das 4 horas no bairro do Bom Milagre em São Luís. Segundo, Miguel companheiro que estava com o militar na hora do ocorrido falou ao blog que o crime foi motivado por uma briga de uma cerveja que estava “choca”, uma forma de dizer que a bebida está ruim.
O militar pediu para que o proprietário do deposito fizesse a troca da cerveja por outra, porém o mesmo de acordo com Miguel que é testemunha ocular, falou que Renato(proprietário) conhecido como “Cabeludo” disse que ele procurassem “a Brahma para fazer a troca”, falou Miguel. O soldado ao perceber a resposta ríspida pegou o casco de cerveja e jogou no gradeado que se espatifou. O algoz de imediato falou que iria pegar uma arma e subiu as escada do estabelecimento, nesse momento Gilson percebendo que “Cabeludo” iria realmente pegar uma arma retirou-se do local junto com Miguel, ambos foram em direção a seus veículos.
Miguel disse, quando estava entrando no seu carro ouviu dois disparo de arma de fogo, quando voltou-se para vê o que era, observou que Gilson já estava caído no chão. De acordo com Miguel o tiro foi dado do alto que atingiu mortalmente no peito Gilson. O militar foi levado as pressas para o socorrão I que foi prontamente atendido, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
O velório está aconteceu até as 16 horas no Jardim da Paz, de lá partiu para o cemitério do Vinhais em São Luís.
Este já é o 6º PM executado esse ano, demonstrando dessa forma que a violência na Ilha de São Luís superabundou fugindo ao controle das autoridades. Nem mesmos os policiais militares estão fora dessa estatística violenta que vem assombrando a região metropolitana de São Luís a cada dia.
Espera-se que esse crime seja elucidado e o assassino seja preso e levado a julgamento pela justiça. O que não se pode mais aceitar é vê militares morrendo a revelia sem que nenhuma providência seja tomada no sentido de prender o criminoso.
Use todo o aparato de segurança e inteligência para prender o assassino, pois no momento que as vítimas são os próprios policiais as coisas está fora de controle realmente.
Não venham com os velhos argumentos fajutos de que o militar estava de folga para não dar tanta importância ao caso. Policial militar de serviço ou de folga continua sendo agente de segurança e que muitas vezes mesmo de folga em sua grande maioria cumpri o seu dever cívico de proteger a sociedade. Ou nunca isso aconteceu? Será que o policial de folga nunca coibiu o crime? Não prende marginais? E nem atuam em diversas frentes no combate a violência mesmo de folga? Por tanto desculpas estapafúrdias não os eximiram de suas responsabilidades em dar uma resposta à sociedade e a própria comunidade militar para esse crime violento por motivo fútil. Não vamos permitir que o Maranhão tornasse uma São Paulo da vida.