Washington conhece projetos de sustentabilidade implementados no Sítio Panakuí, em São Luís.

MOISÉS MATIAS
MOISÉS MATIAS

 

O governador em exercício, Washington Luiz Oliveira, visitou na manhã desta quinta-feira (28), o Sítio Panakuí, no povoado Coquinho, a 22 quilômetros de São Luís. Implantado numa área de 3 hectares, o sítio é referência na realização de projetos sustentáveis, sob a coordenação do jornalista Moisés Matias, que apresentou o resultado de iniciativas desenvolvidas há 10 anos.

No local, o governador em exercício conheceu a filosofia de vida segundo a qual a natureza é a base de todas as ações para obter alimento, água, energia e qualidade de vida, preservando sempre o meio ambiente. Washington Luiz conheceu a oficina de artes e ofícios, espaço de reaproveitamento do que a natureza dispõe; a piscina natural, que garante água e funciona de maneira a evitar a seca; e a proposta de ‘Resíduo Orgânico Zero’, iniciativa simples e barata que pode ser adotada pelas famílias em qualquer residência.

‘Esse é um exemplo de agroecologia, uma iniciativa inovadora e simples que pode ser estimulada pelas pessoas, principalmente na agricultura familiar, entre os trabalhadores rurais e os movimentos sociais’, declarou Washington Luiz, que considerou as iniciativas servem de modelo para se evitar a seca e preservar o meio ambiente, tanto na esfera individual quanto coletiva.

A visita foi acompanhada pelo fundador da Rede Permanente Social Brasileira, Ricardo Bortulato, que veio de São Paulo para conhecer os projetos do Sítio Panakuí; e pelo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra-MA), José Inácio Rodrigues. ‘Aqui, está um exemplo forte de resgate de valores, de respeito ao meio ambiente, que pode ser replicada em todo o Maranhão’, revelou Ricardo Bortulato. Ele afirmou que a proposta será apresentada na rede, iniciativa criada há 3 anos e que hoje possui mais de 5 mil pessoas cadastradas, trocando ideias e conhecendo propostas de melhoria da qualidade de vida em harmonia com a natureza.

Segundo o gerente de Inclusão Socioprodutivo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar (Sedes), Paulo Roberto Lopes, o trabalho desenvolvido no sítio pode servir de referência para a agricultura familiar. ‘Traduz o que defende a agroecologia considerando os recursos naturais, promovendo desenvolvimento, sustentabilidade e qualidade de vida’, ressaltou.

De acordo com o jornalista Moises Matias, os projetos iniciados há 10 anos agora se tornaram realidade e estão se multiplicando. ‘Precisamos aprender a viver com qualidade de vida, usufruir do melhor da natureza, o sol, a água, a alimentação sem agrotóxico, sem o estresse do cotidiano das cidades. Aqui, mostrando que é possível viver bem sem destruir, sem poluir, basta boa vontade’, destacou.

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